domingo, 16 de setembro de 2007

Amargurado cessar da existência


Sombrios os dias
Alvas as noites
Lúgubres as fantasias
Enfeitiçadas com as mortes
O brilho do ameno
O amor da tristeza
O júbilo do suplício
No ardor da frieza
Tudo tem um termo
Um termo tem tudo
Experimento como se tivesse em mim
O desejo de falar e ser muda
Enfim, como diz a grei
A vida continua
Mas para mim que sou nova
A obtusidade perdura
Anyb

1 comentário:

Anónimo disse...

Um lindo poema como todos os outros, só posso ter herdado de ti o dom da escrita :D
Penso que o poema simboliza o confuso que esta o teu coração mas que ao mesmo tempo sabe o quer da vida!
Espero que sejas feliz e que não te arrependas de nos ter escolhido, para a tua vida :)

Amoro te muito *****